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A Reencarnação e alguns casos de Reencarnação.

11 out

A Reencarnação e alguns casos de Reencarnação.

 

Seguindo o texto de WW, ele diz, em seu livro :

 

3) “Dedução pelo contexto – Afirma que o ensino sobre reencarnação pode ser deduzido do contexto, ou seja, certas coisas não poderiam acontecer sem que existisse reencarnação.”

 

Então, eu fiz uma pesquisa em dois livros e na Internet, que apresentavam casos de Reencarnação.

Porém, vi que havia necessidade de , primeiro, expor o que é a Reencarnação.

 

Primeiro, colocarei textos de O Livro dos Espíritos – Cap. IV – Da Pluralidade das Existências.

 

A Reencarnação

 

166 Como a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corporal, pode acabar de se depurar?

Submetendo-se à prova de uma nova existência.

 

166 a Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua transformação como Espírito?

A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.

 

166 b A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais?

Sim, todos nós temos muitas existências.

Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo  deles.

 

166 c Desse princípio parece resultar que a alma, após ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em um novo corpo. É assim que se deve entender?

Evidentemente.

 

167 Qual é o objetivo da reencarnação?

Expiação, melhoramento progressivo da humanidade.

Sem isso, onde estaria a  justiça?

 

168 O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna  perpetuamente?

A cada nova existência, o Espírito dá um passo no caminho do progresso. 

Quando se libertar de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das  provações da vida corporal.

 

169 O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?

Não; aquele que caminha rápido se poupa das provas. Todavia, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.

 

170 Em que se torna o Espírito após sua última encarnação?

Espírito bem-aventurado; é um Espírito puro.

 

Justiça da reencarnação

 

171 Em que se baseia o dogma da reencarnação?

 

Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento.

 

A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles  cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?

Não são todos os homens filhos de Deus?

Só homens egoístas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

 

Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal.

 

 

I Timóteo 2 : 4o qual deseja que TODOS os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

 

II Pedro 3 : 9Não retarda o SENHOR a sua promessa, como alguns a julgam demorada ; pelo contrário , ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que TODOS cheguem ao arrependimento.

 

Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas  existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.

 

Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade.

 

 

Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.

 

A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas  existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior;

 

a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.

 

Atos 14 : 22 –  .. fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.

 

II Tessalonicenses 1 : 4 – 5 –  a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais, sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo;

 

I Pedro 5 : 10 – depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.

 

O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele.

 

Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem.

Mateus 11 : 12 – Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.

 

Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova  vida.

 

Em um Post mais adiante, colocarei um estudo sobre Reencarnação na Bíblia.

 

Agora, então, vamos aos casos de Reencarnação:

 

Há vários cientistas que estudam ou estudaram casos de Reencarnação.

 

 

No livro Você e a Reencarnação – Hernani Guimarães Andrade apresenta  2 (dois) exemplos:

 

Em 1954, o Prof. Hemendra Nath Banergee (1929-1985), Diretor do Departamento de Parapsicologia da Universidade de Rajasthan, Índia,  iniciou uma série de investigações acerca de diversos casos de crianças que se lembravam de suas vidas anteriores.

Tais casos são numerosos na Índia, bem como em diversos países do Oriente: Burma, Líbano, Sri Lanka, Turquia e outros.

 

Em 1979, quando do lançamento de um de seus livros, The Once and Future Life, Banergee afirmou que, até então, já houvera colecionado cerca de 1100  (mil e cem) casos que sugerem reencarnação.

 

O caso de George Field, nos EUA, foi estudado por Banerjee.

 

George era auditor de uma companhia de seguros em Miami, na Florida e tinha 15 anos quando Banerjee, juntamente com outros cientistas, começaram a investigar este caso.

 

George Field, em estado de hipnose profunda voltou à época de 1860, dando relatos com pormenores incríveis que ninguém conhecia e que somente com muito esforço e muita pesquisa se conseguiu verificar a veracidade desses dados tão longínquos.

 

Durante a regressão de memória, George Field assumia a personalidade de um tal Jonathan cujos dados foram todos identificados e confirmados por uma pesquisadora local, historiadora, que inclusive era extremamente céptica quanto à reencarnação.

 

A reencarnação é uma realidade e estas pesquisas de cariz rigorosamente científico nada têm a ver com crenças ou convicções filosóficas.

 

George Field foi levado à localidade onde afirmava ter vivido, Vila Jefferson, localidade esta totalmente desconhecida na vida atual. Tendo sido levado lá e estando em estado de transe hipnótico ficou espantado pela diferença da cidade entre o “antes” e o seu estado atual dando pormenores incríveis que inclusive ninguém tinha conhecimento atualmente.

 

Ele, na personalidade de Jonathan, descreve, em transe, um rio chamado South Fork (Garfo do Sul). Os pesquisadores mais tarde descobriram que o novo rio se bifurcava no South Fork e North Fork, passando o South Fork perto de Jefferson. 

Isto era muito importante e significativo, pois os mapas que os pesquisadores receberam para investigação, em New Hampshire, não indicavam o rio South Fork.

 

 

Outro investigador de casos de crianças que se lembram de vidas anteriores é o  médico, Dr. Ian Stevenson,(Professor de Psiquiatria e Diretor da Divisão de Estudos da Personalidade), na Universidade de Virgínia, em Charlottesville,  Virgínia, EE.UU.

 

Dr. Stevenson fez um levantamento  de cerca de 2600 ( dois mil e seiscentos) casos do tipo reencarnação, colhidos até o  presente em quase todo o  mundo.

 

Devido à cautela científica, ao rigoroso método empregado e à alta qualidade dos casos selecionados e divulgados pelo Dr. Ian Stevenson, ele conquistou o respeito e o crédito de grande parcela da comunidade pertencente à Ciência Oficial e interessada nos fenômenos psicológicos e também paranormais.

 

Trinta e sete anos após iniciar suas pesquisas na índia, o dr. Stevenson voltou ao país em companhia de Tom Shroder para investigar o caso de uma menina de sete anos chamada Preeti.

 

Quando foram à sua casa, o pai, Tek Ram, disse que assim que aprendera a falar, Preeti tinha afirmado para os irmãos: “Essa casa é sua, não é minha. Esses são os seus pais, não os meus”.

 

Depois dissera à irmã: “Você só tem um irmão, eu tenho quatro”.

Disse ainda que se chamava Sheila, e deu os nomes de seus “verdadeiros” pais, implorando para ser levada para casa, na cidade de Loa-Majra, onde Tek Ram e a esposa nunca tinham estado.

Eles disseram para ela parar de falar bobagens e ignoraram o caso.

 

Mas, aos quatro anos, Preeti pediu ao vizinho, um leiteiro, que a levasse para a vila. O leiteiro repetiu a história da menina para uma mulher que havia nascido em Loa-Majra e perguntou se ela conhecia alguém com os nomes que a menina disse que seus pais tinham, e se eles tinham perdido uma garota chamada Sheila.

A mulher respondeu que conhecia, e que a filha deles, Sheila, tinha sido morta, atropelada por um automóvel.

 

A história chegou até a vila e o pai da menina morta foi visitar Preeti. Segundo Tek Ram, ela reconheceu o homem e, mais tarde, quando foi até Loa-Majra, reconheceu outras pessoas.

 

Quando lhe perguntaram como tinha morrido, Preeti disse: “Caí do alto e morri”.

Quando lhe perguntaram como tinha ido parar naquele lugar, ela respondeu: “Estava sentada à beira do rio. Estava chorando. Não conseguia achar uma mamãe, então, vim para você”.

 

O que não batia com a fala de Preeti era o fato dela dizer que havia caído do alto e morrido, quando se sabia que Sheila tinha sido atropelada.

 

Dias depois, Stevenson e Shroder puderam passar por Loa-Majra e o jornalista ficou sabendo que um relatório sobre a morte de Sheila dizia que ela tinha sido jogada a mais de três metros de altura.

 

Outro detalhe que chamou a atenção é que, no acidente, Sheila tinha se machucado na coxa, e Preeti apresentava uma marca de nascença no mesmo local.

 

 

No livro do Dr. Ricardo Di Bernardi – Reencarnação e Evolução das Espécies 2ª Parte – Cap. 4 – Gênios e Precoces: Novos Indícios de Reencarnação, ele relata alguns casos de precocidade infantil e genialidade:

 

Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 27 de janeiro de 1756

 

Aos 4 (quatro) anos de idade era capaz de executar uma sonata ao piano.

 

Aos 5 (cinco) anos começou a compor minuetos e outras peças musicais;

 

aos 8 (oito) anos já compunha uma ópera.

 


– Blaise Pascal, nascido em 1623, foi um célebre cientista francês.

 

Pascal aprendeu geometria sozinho , descobrindo, aos 11 (onze) anos de idade, um novo sistema geométrico.

 

Ao completar seu décimo segundo aniversário, escreveu um livro na área de física, mais exatamente sobre acústica.

 

No meio dos matemáticos, alcançou um sucesso sem precedentes sua obra, Essai pour les coniques, que Pascal escreveu aos dezessete anos de idade.

 

 

– Willian Hamilton

 

Começou a falar hebreu aos 3 ( três) anos de idade

 

e aos 7 (sete) anos foi declarado membro do Trinity College, em Dublin, Irlanda, tendo demonstrado nesta idade conhecimentos mais extensos do que a maior parte dos candidatos ao magistério.

 

Aos 13 (treze) anos Hamilton já falava 13 línguas clássicas e modernas.

 

Aos 18 (dezoito) anos já era o maior matemático da Grã-Bretanha, segundo o Dr. Raymor Johnson em seu livro Impresioned Splendor.

 

 

O próximo Post será sobre o Cego de Nascença.